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:: DEVEMOS ESTÍMULAR A COMUNHÃO E PRATICAR
“DEVEMOS ESTÍMULAR A COMUNHÃO E PRATICAR”
(1JO 4:20) - SE ALGUÉM DIZ: EU AMO A DEUS, E ODEIA A SEU IRMÃO, É MENTIROSO. POIS QUEM NÃO AMA A SEU IRMÃO, AO QUAL VIU, COMO PODE AMAR A DEUS, A QUEM NÃO VIU?
Em todo universo, no nosso mundo, no país, na cidade, na vida, não há um referencial de DEUS mais perfeito do que o ser humano. Isto que dizer que nós homens e mulheres, lavados e remido no sangue do cordeiro, revelamos DEUS da forma mais especial possível. Se alguém deseja caminhar com DEUS precisa, de antemão, caminhar com alguém: um amigo, um irmão, uma companheira etc. a comunhão com DEUS é determinada pela comunhão com o próximo.
Em I Jo 4:20 temos a declaração Bíblica mais perfeita do que afirmamos anteriormente. Portanto, se alguém não consegue se relacionar com outra pessoa, com o próximo, então não conseguirá se relacionar com DEUS. “A visão que DEUS deu para mim é essa” trata em nossas vidas essa realidade, depararmos com a atitude: estimular à comunhão.
Observe bem este caso: Rui decide, depois de muito pensar, ira a igreja. Ele adentra o santuário, busca entender o que é e o que pensa aquela igreja, ou até mesmo clama por um socorro espiritual já pensou se o Rui, pelo fato de ter tudo novo diante dos teus olhos e ouvidos, não conseguisse estabelecer uma mínima comunicação com alguém que já tinha um prévio conhecimento da igreja? Se esta comunicação não acontecesse, Rui se sentiria um verdadeiro peixe fora d’água. As possibilidades de ele retornar àquela igreja seriam mínimas. É mais provável que ele não volte nunca mais. Mas, porque isto aconteceu?
Aconteceu porque o Rui teve uma dificuldade imensa de encontrar DEUS! A quem visita, DEUS vai 1º se revelar através do crente que acolhe com carinho, educação, sensibilidade, atenção respeito e um gracioso sorriso no rosto. Se você fizer uma pesquisa sobre o que motivou uma determinada pessoa a uma conversão, ou mesmo a uma transformação de vida, a resposta certamente será: “Alguém chegou perto de mim e,,,”
Às vezes fico desesperado; Chega alguém na igreja e os membros ficam indiferente, abismado, não há simpatia, tampouco empatia, há pouco-caso! Eu coso a cabeça, frito meus miolos, choro por dentro e penso naquele pai da parábola do Filho pródigo
(Lc. 15:11 – 32). - “E disse: Um certo homem tinha dois filhos; - E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. - E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. - E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. - E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. - E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. - E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! - Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; - Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. - E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. - E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. - Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas (sandálias) nos pés; - E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; - Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se. - E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. - E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. - E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. - Mas ele se indignou, e não queria entrar. - E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; - Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. - E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; - Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
O cara sabia o que era amar e sabia o que era acolher e reconciliar. Eu fico, pensando se aquele “maluco” não tivesse sido bem recebido pelo seu pai. Certamente, ele estaria até hoje naquele chiqueiro pastoreando porcos e comendo ração. Não sei se você já observou, mas mesmo antes de seu filho esbanjador abrir a boca, o pai foi ao seu encontro, o abraçou e o beijou.
O filho, então, confessa seu pecado, diz para o pai que ele não precisa considerá-lo filho, mas o pai só está com a cabeça na festa preparada para seu filho.
Eu fico pensando também se todas as pessoas que se afastam de DEUS chegassem na igreja e recebessem uma roupa nova, uma sandália com cheiro de couro novo, um anel de ouro no dedo e um churrascão no capricho para a celebração da vida e da ressurreição... certamente, se a metade desta alegria acontecesse nas nossas recepções na atualidade, o resultado seria outro, totalmente diferente!
(LC 15:22 – 24) - Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e sandálias nos pés; - E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; - Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
Os discípulos de Jesus também foram estimulados à comunhão, e foram transformados pelo relacionamento direto com o Mestre.
JESUS mesmo revelou:
JO 14:9 “quem vê a mim, vê ao pai”
JESUS afirmou que Ele mesmo era um referencial de DEUS. Estar com JESUS é estar com o Pai, porque Ele se revela plenamente através das pessoas.
O pequeno grupo de 12 discípulos, reunidos desde o início do ministério de JESUS, estabeleceu vínculos fortes de comunhão uns com os outros, bem como com DEUS. Cada discípulo foi referencial de DEUS para o outro e este é um ponto fundamental neste momento e sempre será.
Não quero ser radical, mas já sendo, uma conversão genuína acontece primeiramente na empatia e simpatia de quem acolhe.
Creio que tanto uma como outra são dons espirituais. Empatia é se colocar no lugar do outro e entendê-lo diante das situações mais difíceis do viver. Já a simpatia é você acolher de forma real e prazerosa o outro.
Se alguém chega na igreja e é entendido, certamente buscará entender as outras pessoas. Uma questão é fundamental: as pessoas são movidas pelas razões do coração e da alma. Se você consegue tocar o coração ou mesmo a alma de alguém, então você o ganha como amigo (a). as estatísticas , as regras, as ordenanças não mobilizam as pessoas.
Portanto, a atitude de estimular à comunhão através do relacionamento, é o elemento fundamental para iniciar o conhecimento de (e sobre) DEUS e o crescimento explosivo das Igrejas para 2008.
E sem negligenciar o estimulo da comunhão é em suma, o estímulo à amizade e o estímulo da amizade, por sua vez, é o principio norteador daquele que busca uma experiência mais íntima com DEUS.
Em Cristo, Pr. Marcelo Nascimento -Th.M- MG/BH
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